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domingo, 24 de março de 2013

Inteligências Múltiplas e Educação


Com base na Teoria das Inteligências Múltiplas, “inteligência é a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais” (TOGATLIAN, 2004). Diante disso, Gardner identificou sete inteligências e, em suas pesquisas, confirmou uma oitava: linguística, lógico-matemática, espacial, cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Para tanto, tem-se a necessidade de atrelá-las à educação.

Essa teoria contribui claramente para a educação na medida em que foca “nas diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimento das várias inteligências e à relação existente entre estes estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura” (GAMA, 1998). Em verdade, as inteligências são expostas a partir das várias atividades exercidas pelos alunos. Aqui, dá-se a preocupação em individualizar o ensino, visto que os sujeitos possuem perfis cognitivos diferenciados.

Nesse processo, a escola deve proporcionar uma educação que ajude o sujeito a desenvolver sua capacidade individual. Além disso, a escolha do enfoque e variedade de conteúdo deve partir da preferência do aluno. Dessa maneira, a escola tem a função de prepará-lo para o cotidiano, bem como oferecer possibilidade de atuação em todos os campos.
 
As disciplinas devem possuir a mesma importância, sem esquecer que não pode definir uma disciplina com maior ou menor tempo no currículo. Prioriza-se, por sua vez, uma educação cujo centro está na criança e com currículos específicos para cada área do saber (GAMA, 1998). Tais traços influem na avaliação, uma vez que volta sua preocupação para a inteligência específica. Ou melhor, “se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com instrumentos que permitam ver a inteligência [...] em funcionamento” (GAMA, 1998). Assim, a avaliação tem a função de expor para o aluno a sua capacidade, bem como informar o professor acerca do quando esse aluno aprendeu.

Diante de tudo isso, surge um questionamento: como atrelar a Teoria das Inteligências Múltiplas ao currículo? Togatlian (2004) nos sugere, como professores/as e futuros/as professores/as, pensar no seguinte: Na inteligência lógico-matemática, incluir números, cálculos, classificações e pensamento crítico. Na inteligência espacial, usar imagens, cor e arte. Na inteligência linguística, usar a linguagem escrita ou oral. Na inteligência musical, incluir músicas, sons e ritmos. Na inteligência cinestésica, envolver o corpo, no todo, ou em partes, nas atividades. Na inteligência Intrapessoal, trazer à tona sentimentos, emoções, memórias, impressões e permitir que os alunos tenham opções. Na inteligência Interpessoal, envolver os alunos em atividades grupais, dramatizações, trocas (p. 33). Essas ideias, portanto, contribuem para o desenvolvimento de um currículo que valoriza a individualidade e, principalmente, uma melhora na educação.







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